sábado, 18 de janeiro de 2014
Dira Paes na capa do Jornal O Globo de hoje
15:14
Gente,as cenas de sexo com Cauã Reymond deixaram o Brasil fascinado não só com sua boa forma, mas também com o forte apelo sensual que os fãs da Solineuza (a empregada doméstica do seriado “A Diarista”, um de seus papéis mais lembrados) desconheciam.
— Acho que o público acreditou no que viu, e grande parte da culpa é do Cauã. Ele é especialmente sensual, bonito, bom ator. Acho que tivemos um encontro de morenos tropicanos, de sensualidade morena que traduz brasilidade. E a minissérie fala disso, afinal, amores roubados não são calmos, são “tesônicos” — reflete Dira, que adora um neologismo, além de falar inglês e francês fluentemente.
A curiosidade em torno das cenas e de seu corpo a surpreendeu. Afinal, quem fez a prostituta Bela, no filme “Baixio das bestas”, não esperava que sua nudez fosse uma novidade.
— As pessoas pensam muito no fato de eu ter esse corpo com 44 anos, porque a sociedade está querendo impor uma data de validade para a mulher. Sou absolutamente contra isso, imagino-me aos 60 em forma, uma mulher viva.
Autoconfiante na medida, Dira não é do tipo que nega suas qualidades e esforços na esteira e nas aulas com personal trainer.
— Eu me acho naturalmente sensual, sou morena, de cabelo comprido, olhinho puxado, sorriso rasgado. E o Brasil adora um bumbum, né?, e eu tenho uma bunda bem brasileira, que está ótima — ri a paraense, casada há oito anos com o cinegrafista Pablo Baião.
Além de Celeste apresentar ao Brasil a voluptuosidade de Dira Paes, a personagem mostrou também que ela é capaz de fugir dos papéis com forte apelo popular, como a moradora do Morro do Alemão, a empregada ou a costureira. A minissérie representou, portanto, uma vitória pessoal contra os estereótipos.
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